Thursday, September 30, 2010

Receita para a Felicidade...à la Cerda

  Primeiro apresenta-se a manteiga ao chocolate, preto claro. Fechamo-los na panela, e eles naturalmente, fazendo o que têm a fazer e com muito calor à mistura, lá se derretem todos.
  Deixa-se a relação andar durante uns tempos e quando se estiver a precisar de dar um novo tónico ou quando se reparar que afinal a combinação é um bocado amarga há que espicaçar o casal com uma boa dose de açúcar.
  Mas eventualmente as coisas vão arrefecer e é nesta altura que se deve juntar farinha e "amassar" muito bem para que esteja tudo na mesma página, tudo homogéneo. Está provado que 99,9% dos cônjuges  deixam a ligação secar demais com o uso da farinha, daí a necessidade de se empregar também um bom par de ovos para se atingir um estado de homogeneidade aceitável.

Agora fora de brincadeiras 250gr de chocolate preto, 250gr de manteiga, 500gr de açúcar, 6 colheres de farinha e 8 ovos conseguem arrancar alguns sorrisos:




O que eu descobri hoje

Dedicado a quem está a pensar visitar-me nas Filipinas: http://en.wikipedia.org/wiki/Philippine_Cobra (destaque para a secção 'Venom')

Mas não há motivo para preocupação. Já me estive a informar com os locais e já sei como agir com rapidez em caso de mordidela. Estão em boas mãos, "só" é preciso:
 - fazer um garrote
 - fazer um corte na zona da mordidela
 - chupar o veneno
 - comer carvão

Ainda vêm?

Tuesday, September 28, 2010

A saga dos mosquitos

  Tinha decidido cortar no repelente. Depois de utilizar metade do meu stock em apenas 2 semanas e ver poucos resultados práticos a afugentar os mal-vindos mosquitos sanguessugas, decidi mudar a tática.
  Convenci-me de que eles teriam de se habituar à minha presença, de que esta seria a melhor forma de me camuflar entre os nativos e assim evitar as mordidelas. Foi como um bater de pé, um último grito de guerra, um último esforço desesperado mas esperançado.
  Na última 6ª feira voltei a Baclayan. A primeira vez depois da malfadada decisão. Resultado: 16 (sim, dezasseis!) novas picadas.
  Quando cheguei às Filipinas disseram-me que os mosquitos adoram o sangue dos voluntários, ao que eu respondi com um sorriso de "ver para crer". As provas estão agora à vista.

Thursday, September 23, 2010

O que faço aqui?

  Cheguei a pensar que ia dar aulas de Inglês e Matemática. Eu que até costumo dizer que odeio ensinar..."Não tenho paciência! Irrito-me quando não me percebem!" Mas pronto, era pela experiência e pela causa...pelos míudos! Tinha de os preparar para um exame. Preocupei-me: "Será responsável EU ir dar Inglês e Matemática?"; "Mas eles nem falam Inglês! Aiii!".
  Afinal o exame foi logo na 2ª feira depois de chegar e estranhamente dei por mim a pensar num inconsciente "Ohhhh! Agora até queria!". Mas logo percebi que na minha lista de tarefas havia mais do que espaço para ensinar, caso lhe tommasse o gosto. Aqui, o que me foi dito é que os voluntários fazem o que gostam, o que os motiva, desde que seja uma mais-valia para os míudos ou para a comunidade. E entre sugestões e conversas vou delineando na minha cabeça uma lista de afazeres, que cada vez mais se afasta do contrato que assinei.
  Entre organizar e dar um workshop de empreendorismo ao staff da fundação, desenhar e montar um curso de low-ropes para os míudos, ajudar no desenvolvimento e implementação de um programa de atividades desportivas para a comunidade local e dar umas aulas sobre conceitos básicos de electricidade e desperdício/sustentabilidade energética (incluindo projeto de construção de uma célula fotovoltaica caseira); poder-se-ia pensar que já chegava. Mas há ainda O Projeto da minha estadia. 
  No entanto o post já vai longo e as horas já são altas (mais precisamente 21:31), portanto isso é matéria para outra altura.
 Por agora posso-vos dizer:

O que faço aqui? Aprendo!

Friday, September 17, 2010

A 1ª escalada a Baclayan

Diego, the machete man, foi o meu guia

Preparado? Yeah!
As vistas

"Até experimentava um buco (coco verde)"
"Hmmm, espera aqui!"
"Ok"
 "What are you doing?!?!"

A recompensa

Na Cabana do Cowboy, como o Diego lhe chama,

cozinha-se o que se planta e o que as montanhas dão, sempre acompanhado com arroz
            (ocra e string beans)   (leite de coco para tempero)

(a cozinha)

Pratos? Folhas de bananeira! Talheres? As mãos!

E no final...não sobra nada!

Balanço? Picado por muitos tipos de mosquitos diferentes e sanguessugas

Próxima missão? Dois dias no meio da floresta em Baclayan. Objetivo? Caçar e comer o que aparecer!

Wednesday, September 15, 2010

No início foi assim...

Chegada

Estranho mundo Filipino

Campos de arroz
(até ao peq-almoço se come arroz)
 

A Casa
 

Bicharada d'A Casa
 

Filipinas no Inverno